sábado, 13 de junho de 2015

Os transgênicos e os agrotóxicos

Quando falamos em plantas transgênicas pensamos em vegetais resistentes, que necessitam de pouco ou nenhum agrotóxico para eliminar ervas daninhas e/ou insetos praga. Mas isso não é verdade. Na reportagem da BBC Brasil (http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/01/140108_transgenicos_pai_jf), pesquisadores alertam sobre a expansão de transgênicos e consequente aumento no uso de agrotóxicos no Brasil. "É uma falácia dizer que os transgênicos reduzem o uso de agrotóxicos", afirma Karen Friedrich, pesquisadora e toxicologista da Fiocruz. Os especialistas dizem que a liberação dos transgênicos poderá multiplicar de forma preocupante o uso do 2,4-D (a saber, um dos compostos do agente laranja usado na guerra do Vietnã) no Brasil e, ainda, que a expansão dos transgênicos estimulou o mercado interno de agrotóxicos. A grande parte das sementes geneticamente alteradas é resistente aos agrotóxicos, permitindo que o agricultor possa utilizar uma maior quantidade de insumos agrícolas para defender sua produção, sem que os mesmos danifiquem as plantas transgênicas. Os vídeos aqui sugeridos podem ser utilizados como material complementar para o entendimento da relação transgênicos / agrotóxicos.

O primeiro vídeo, chamado “Transgênico, que bicho é esse?” explica de forma simplificada como é produzida uma planta transgênica.



Já o segundo vídeo é uma reportagem que mostra que o milho transgênico no Norte do país é ameaçado pela lagarta do cartucho e que, para combatê-la, as plantações vêm recebendo grandes quantidades de agrotóxicos.


sábado, 6 de junho de 2015

Guias de néctar e polinizadores

O Objeto de Aprendizagem (O.A.) utilizado será um experimento prático para a verificação do guia de néctar das flores. O objetivo da aula é demonstrar a presença de pigmentos que refletem a luz ultravioleta visível para a visão das abelhas, mas não para a visão humana. Muitas espécies vegetais apresentam glândulas de néctar nectários) nas suas flores para atrair polinizadores. Ao visitar a flor para a coleta do néctar, os polinizadores tocam as anteras que contêm os grãos de pólen e, uma vez que estes ficam aderidos no corpo desses animais, são levados de flor em flor promovendo a polinização cruzada. Os guias de néctar são padrões visuais das flores de certas espécies de angiospermas, utilizados para guiar os polinizadores até o nectário floral. Em muitos casos, esses padrões podem ser visíveis ao olho humano como, por exemplo, em Linaria genistifolia, cujas flores são amarelas e os guias de néctar são laranja. Entretanto, em certas espécies, tais como as Asteraceae (girassol, margarida, etc), os guias são visíveis apenas sob luz ultravioleta (UV). O público alvo são os alunos do primeiro ano do ensino médio.
O Objeto de Aprendizagem utilizado está disponível no Banco Internacional de Objetos Educacionais (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/e pode ser acessado através do link http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/23371

domingo, 31 de maio de 2015

Abelhas e agrotóxicos

Os polinizadores estão entre os componentes essenciais para o funcionamento dos ecossistemas em geral. A polinização é fundamental para a reprodução e manutenção da diversidade de espécies de plantas, além de promover um aumento na qualidade e na quantidade de alimentos. 
A atividade de hoje consiste em conhecer as abelhas e suas vulnerabilidades. O texto em questão aborda uma das principais causas da mortalidade de abelhas no mundo: o uso de insumos agrícolas.

 https://docs.google.com/forms/d/1kiQ6nctwBnDZbAVwnJD1VpNo7ocsg0XGYYnf3uakE98/viewform?usp=send_form

domingo, 24 de maio de 2015

Tecnologias na Ciência e na Educação


Há tempos as tecnologias são grandes aliadas do estudo científico. No início, as tecnologias eram utilizadas como ferramentas auxiliares e, ainda, permitiram que modelos fossem criados para tentar explicar hipóteses. Como observado no documentário The Story of Science, as tecnologias foram essenciais para o entendimento do cosmos no século XVII. O vídeo também tem como pano de fundo outro importante aspecto das tecnologias aplicadas à ciência: o contexto histórico-cultural como fomentador dos estudos científicos. Podemos observar que os estudos científicos estão atrelados às necessidades humanas, seja na coletividade ou não, bem como às inovações tecnológicas modernas. Se as mudanças no contexto científico são geradas, principalmente, pelo surgimento de novas tecnologias e, se vivemos em um mundo no qual essas tecnologias avançam em uma velocidade extraordinária, vivenciamos um momento próspero para a ciência. No final do século XX, as tecnologias deixaram de ser somente uma ferramenta acessória no estudo das ciências, passando a ter um importante papel também na comunicação. O que chamamos de TICs (acrônimo para Tecnologias da Informação e da Comunicação) consiste em meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede, celulares, etc. As TICs interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos da humanidade, tendo assim, um papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem. Em suma, as ferramentas tecnológicas desde muito cedo estão a serviço do conhecimento científico e, agora, temos as ferramentas tecnológicas, mais especificamente as TICs, a serviço do ensino de ciências. Entretanto, trazer a tecnologia para dentro das escolas é algo desafiador e complexo. Moraes (2000) afirma que para inserir as TICs no contexto escolar “não basta apenas levar os modernos equipamentos para a escola, como querem algumas propostas oficiais. Não é suficiente adquirir televisões, videocassetes, computadores, sem que haja uma mudança básica na postura do educador. Isto reduzirá as novas tecnologias a simples meios de informação”. Deste modo, é fundamental que todos aqueles envolvidos no processo de ensino e aprendizagem estejam preparados para o uso de recursos tecnológicos e que desenvolvam as competências de investigação científica.

Referências:
  1. Morais, G. M. S. 2000. Novas tecnologias no contexto escolar. Comunicação & Educação, São Paulo, 18: 15-21. Acesso em 24 de maio de 2015. 
  2. The story of Science: Power, Proff and Passion. Episódio What is out there?
  3. Wikipedia. Tecnologias da informação e comunicação. Acesso em 24 de maio de 2015.